Jerome Robinson, de 12 anos, era um grande problema para sua escola, a ‘Baron Rouge Elementary’, na Louisiana, Estados Unidos.
Ele costumava reprovar em todas as matérias e não se preocupava com nada, sua atitude rebelde era incontrolável.
Foi então que a professora Chelsea Haley, de 24 anos, foi trabalhar na Baron Rouge. Ela sabia que não seria fácil, já que essa era uma escola frequentada por estudantes de baixa renda e era esperado que muitos deles tivessem conflitos pessoais e familiares, mas Jerome era um caso especial. Ele foi enviado direto para a classe dela, já que nenhuma das outras professoras conseguiam fazer com que ele obedecesse.
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Chelsea teve muita dificuldade para discipliná-lo e demorou para que ganhasse sua confiança. “Em certo momento, seu comportamento tornou-se tão ruim que pensei que não poderia mais lidar com ele. Eu não poderia mais ser sua professora”, contou Chelsea. Contudo, com bastante paciência, ela conseguiu fazer com que ele fizesse suas tarefas e se tornou mais próxima do garoto.
Assim como o esperado, a atitude de Jerome era um reflexo do ambiente conturbado em que vivia. Seu pai e a irmã mais nova haviam morrido e ele vivia com a mãe e o irmão mais novo. Contudo, a pobreza assolava a família e a mãe não conseguia sustentar os dois, ainda mais porque o filho mais novo, Jace, tinha apenas 1 ano e meio. Durante um bom período de tempo, os garotos se mudaram de cá para lá e tiveram que viver uma temporada com os avós.
Apesar da situação escolar de Jerome ter melhorado, Chelsea logo deixaria de ser professora, já que ela havia se juntado à escola apenas para se graduar na universidade, através do projeto Teach For America. Contudo, vendo que a situação do garoto poderia desmoronar quando ela fosse embora, o diretor da escola decidiu contratá-la como educadora especial por mais um ano, para que Jerome continuasse recebendo sua assistência.
Em uma noite, Chelsea sentiu como se tivesse recebido um chamado em seus sonhos. Nele, recebeu uma mensagem que dizia que deveria cuidar do garoto, não apenas como professora, mas sim como mãe. A princípio, achou que a ideia era absurda, já que tinha apenas 24 anos e ainda não pensava em ter filhos. Contudo, quando estava sozinha com Jerome no dia seguinte, enquanto ele fazia uma prova, sentiu como se o destino estivesse se encaminhando para esse resultado.
“Ele me perguntou se poderia morar comigo. Eu respondi que estava pensando o mesmo”, contou a professora.
No dia seguinte, ela foi jantar com o garoto, sua mãe e o irmão mais novo. Chelsea contou que tinha interesse em adotá-lo e queria levá-lo junto para Geórgia, estado onde morava. A mãe, que estava em uma situação precária, concordou com a ideia dela, mas disse que ela teria que levar o mais novo também. Chelsea não pensou duas vezes e, em dezembro de 2015, solicitou a custódia permanente de ambos.
“É preciso ser 12 anos mais velho do que a pessoa da qual você deseja obter a custódia, e eu sou exatamente 12 anos e 3 meses mais velha do que ele” nesse momento, Chelsea soube que era para ser.
Depois disso, a jovem usou suas economias para comprar uma casa confortável onde os três pudessem morar juntos. Ela continua trabalhando como professora, agora de fundamental na Geórgia e Jerome tem frequentado a escola também. Ele não teve nenhuma experiência ruim na nova escola e até conseguiu algumas menções honrosas. É uma diferença enorme em relação ao tipo de aluno que ele era em sua antiga escola.
Os dois garotos estão muitos felizes com sua nova família e Chelsea sabe que foi o destino que a levou até eles, para que pudesse salvá-los e se tornar uma boa mãe. Desejamos muitas felicidades para essa família!
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