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Quem fica arrepiado quando ouve música tem o cérebro especial, diz estudo


É inegável o efeito da música sobre as pessoas.

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Ela pode alterar o humor, deixando-as mais tristes ou mais felizes, podem ajudar no dia a dia, transportar a pessoa para uma outra época e é até mesmo usada como terapia.

Muitas vezes, basta ouvir apenas uma nota da sua música favorita para que seus pelos fiquem ouriçados. Isso já aconteceu com você? Uma nova pesquisa científica, divulgada pela na revista científica da Oxford, estudou o motivo pelo qual isso acontece e descobriu coisas surpreendentes.

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NEHOPELON/SHUTTERSTOCK

 

O arrepio é uma resposta do corpo a um estímulo externo, que está conectada ao fato do cérebro de algumas pessoas ter a capacidade especial de fazer conexões diferentes, afetando a forma como a música é processada. Isso mesmo, os “orgasmos da pele”, como estão sendo chamados, não acontece com todo mundo.

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Para comprovar isso, os cientistas acompanharam um grupo de 20 pessoas, que fizeram uma lista de suas músicas favoritas. Após o experimento, o resultado foi dividido de forma perfeita: 10 pessoas afirmaram terem sentido arrepios com as músicas, 10 não sentiram nada.

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Para aprofundar ainda mais a pesquisa, foi analisado como uma música considerada boa pelo indivíduo estudado pode afetar o corpo de forma que os pelos arrepiassem. Através de ressonância magnética, os cientistas comprovaram que os cérebros capazes de ter o “orgasmo musical” são diferentes dos que não são, pois possuem mais fibras nervosas saindo do córtex auditivo que se ligam ao córtex insular e ao córtex pré-frontal, responsáveis pelo processamento das emoções.

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STOCKIMAGES

Esse estudo é de extrema importância pois comprova que a música pode sim ser considerada um elemento evolutivo, pois exerce uma função sobre nós, mesmo que apenas “esteticamente gratificante”, como afirmam os cientistas.

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“Nossos resultados fornecem a primeira evidência de uma base neural das diferenças de cada indivíduo em relação ao acesso sensorial para o sistema de gratificação, e sugerem que a comunicação socio-emocional através do canal auditivo pode oferecer uma base evolutiva da música com a função de ser esteticamente gratificante em seres humanos”, complementam.

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