Pesquisadores italianos conseguiram encontrar indícios da presença de água em sua forma líquida em Marte. A descoberta foi divulgada nesta quarta-feira (25). Dados coletados pela Agência Especial Europeia (ESA) indicam a existência de um reservatório de água líquida localizado abaixo de camadas de gelo e poeira, mais precisamente na região polar sul do planeta.
View this post on InstagramA huge lake of salty #water appears to be buried deep in #Mars, raising the possibility of finding life on the red planet.point 376 |
ADVERTISEMENT The discovery, based on observations by a European spacecraft, generated excitement from experts.point 85 | Water is essential to life as we know it, and scientists have long sought to prove that the liquid is present on Mars.point 181 | Though the water would be very cold and salty, there are microbes on Earth that have been able to adapt to environments like that.point 288 |
ADVERTISEMENT (Photo: Davide Coero Borga/INAF/ESA via AP) #NBC7point 43 | 1
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A novidade causou um verdadeiro furor na comunidade científica e nos amantes do espaço. Isso porque a descoberta aumenta a possibilidade de ser encontrada vida no planeta vermelho. Neste caso, claro, não seriam pequenos homens verdes como vistos em filmes, mas sim organismos vivos e, possivelmente, microscópicos.
Os cientistas, agora, querem descobrir mais sobre este possível reservatório de água, como sua profundidade e se o líquido seria doce ou salgado. No entanto, esta próxima etapa será bastante demorada, pois depende de missões especializadas para Marte que consigam chegar ao ponto onde o líquido foi encontrado.
View this post on InstagramLa découverte de la sonde sur Mars : un lac. #mars #planete #planeterouge #decouverte
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“Em comparação com os lagos terrestres, é um lago pequeno com seus 20 quilômetros de diâmetro. Mas não conseguimos saber a profundidade porque a água atenua o sinal do radar”, disse o astrônomo autor do estudo, Roberto Orosei, em entrevista para a BBC.
Os responsáveis pelo estudo são, em sua maioria, ligados ao Instituto Nacional de Astrofísica da Itália. A descoberta foi publicada na revista “Science”.
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