Em 17 de janeiro de 2018, Lamarr Chambers, de 24 anos, foi preso em Essex, na Inglaterra, após a polícia persegui-lo por possível posse de drogas.
Segundo a BBC, em 23 de fevereiro Chambers quebrou uma marca histórica muito importante: atingiu o recorde de mais dias sem fazer cocô, em uma suposta tentativa de esconder evidências. Dois policiais vigiaram a cela de Chambers 24 horas por dia, aguardando que o jovem defecasse e as suas fezes revelassem indícios de drogas.
Mas se passaram muitos e muitos dias.
“Quando os detidos são suspeitos de ingerir ou esconder drogas dentro de seus corpos, devemos equilibrar a supervisão de seu bem-estar e garantir que todas as evidências sejam capturadas para garantir a melhor chance possível de processo.point 239 |
ADVERTISEMENT Em alguns casos, isso envolverá a busca da detenção contínua de um suspeito, conforme autorizado pelos tribunais, para garantir que as drogas sejam aprovadas, retidas e testadas.point 152 | Essa prova formará a base de decisões de cobrança e processos judiciais subseqüentes.point 225 |
ADVERTISEMENT ” (explicou a polícia)point 19 | 1
Entretanto, após 47 dias em custódia sem fazer cocô, o jovem Chambers teve as acusações contra si descartadas pela promotoria local por “evidências insuficientes”. De acordo com a BBC, esse é o período mais longo da história em que alguém preso não fez cocô.
Chambers saiu da cadeia no dia cinco de abril. Em comunicado, a polícia disse que, durante o período encarcerado, Chambers recebeu água e comida e recusou qualquer tipo de tratamento médico.
Especialistas consultados para falar sobre o caso disseram que Chambers pode ter sofrido de impacto fecal, quando fezes ficam presas dentro do reto. Com isso, há chances de ocorrer uma obstrução no intestino ou até um bloqueio, impedindo que comida e líquidos sigam os movimentos naturais do sistema digestivo. No fim das contas, pode ser que Chambers pague um preço por obrigar-se a não defecar durante o tempo em que esteve detido.
Além dos problemas de saúde, ele também corre o risco de ter uma incontinência fecal a longo prazo, já que o esfíncter anal pode ficar danificado por segurar as fezes durante um período de tempo exagerado.