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EUA registra propriedade medicinal do jambu, bloqueando pesquisa brasileira


Um entrave burocrático acabou afetando pesquisadores brasileiros da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

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Os cientistas estavam estudando as propriedades anestésicas do jambu, uma erva típica da região, no intuito de criar uma pomada para uso odontológico.

No entanto, recentemente, o trabalho precisou ser interrompido porque o Estados Unidos deu entrada em uma patente justamente sobre a substância que possui o poder anestésico no jambu, impedindo que o produto criado pelos brasileiros chegue ao mercado.

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A substância tão cobiçada pelos americanos é a spilantol, que além de ser anestésica, também é um forte antisséptico, além de servir de base para diversos cosméticos, como uma espécie de botox menos sintético.

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O jambu só é encontrado em países com clima tropical. Ainda assim, a planta possui 15 patentes registradas no Estados Unidos e outras 34 na Europa.

 

De acordo com os cientistas da Ufam lamentam, a situação só demonstra que não existe um cuidado com os estudos científicos para evitar que as informações importantes caiam na mão de estrangeiros, e casos semelhantes aconteçam.

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Impedidos de estudar as propriedades do jambu, o Departamento de Fisiologia Humana da Ufam precisou mudar de tática. Agora, eles irão testar outras três plantas que possuem substâncias semelhantes ao spilantol. Para evitar o mesmo problema, eles manterão os nomes em segredo.

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