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Você Sabia? A família real sueca tem DNA brasileiro.

STOCKHOLM, SWEDEN - DECEMBER 10: Queen Silvia of Sweden attends the Nobel Prize Banquet 2017 at City Hall on December 10, 2017 in Stockholm, Sweden. (Photo by Pascal Le Segretain/Getty Images)


Quando nos referimos à família real, automaticamente pensamos na realeza britânica, visto que o clã da Rainha Elizabeth II é super carismático, transformando seus comparecimentos em eventos em grandes acontecimentos, merecedores de serem registrados pela mídia mundial.

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É claro que, muito dessa fama também se deu pela entrada de Kate Middleton e Meghan Markle na família, rendendo boas notícias.

Contudo, existem outras família reais pelo mundo afora. Vide a família espanhola que costuma dar muito o que falar com suas polêmicas. Mas neste artigo te contaremos um pouco sobre a rainha consorte da Suécia que é metade brasileira: Silvia.

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Conheça um pouco da sua história, que morou em São Paulo dos 4 aos 14 anos e vêm deixando marcas na história do país escandinavo, assim que começou a namorar o Rei Carl XVI Gustaf da Suécia.

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DNA brasileiro e alemão

Nascida em 23 de dezembro de 1943 na pequena cidade de Heidelberg, na Alemanha, Silvia Renate Sommerlath é filha de Alice, de São Manuel, interior de São Paulo. Ela se estabeleceu no país europeu ao se casar com o alemão Walther Sommerlath.

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Caçula e irmã de três meninos (Ralf, Walther Ludwig e Hans Jörg), Silvia se mudou para São Paulo com os pais e os irmãos aos 4 anos de idade. Na época seu pai veio trabalhar no Brasil. O fato dede Alice ser brasileira e ter parentes aqui foi um fator de peso na decisão de mudar de país.

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Durante dez anos, Silvia estudou no tradicional colégio alemão Visconde de Porto Seguro, na capital do estado. Depois disso, voltaram para a Alemanha.

Concluiu o Ensino Médio em Düsseldorf foi fazer faculdade em Munique. Em 1969, se formou no que equivale ao curso de Letras, com especialização em espanhol. E acredite, por causa desta escolha profissional, foi que ela veio a se tornar rainha da Suécia.

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Olimpíadas de Munique (1972)

Após uma uma breve carreira como comissária de bordo, Silvia trabalhou como intérprete da comitiva argentina nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972. Por artimanha do destino o então príncipe herdeiro da Suécia, Carl Gustaf foi assistir aos jogos.

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Eles acabaram se conhecendo durante um evento olímpico e, como o Rei conta até os dias de hoje, foi “click” à primeira conversa e por fim, começaram a namorar à distância (ela morava na Alemanha e ele na Suécia).

Em 1973, Carl teve que assumir o trono após a morte do Rei Gustaf VI Adolf, ganhando o título de Rei Carl XVI Gustaf da Suécia. Silvia passou a ser conhecida como a namorada do Rei.

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Em março de 1976, o casal anunciou o noivado. Três meses depois, no dia 19 de junho, foi o casamento real. Esta foi a primeira vez, desde 1797, que um rei sueco em pleno exercício de suas funções se casou.

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A conexão entre Dancing Queen e a Rainha Silvia

A Suécia adorava Silvia. E como não amar? Ela sempre foi inteligente, finíssima, independente (continuou trabalhando enquanto namorava Carl, mesmo ele sendo rei), e bonita. Ela era perfeita para se tornar a rainha consorte do país.

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A paixão do público era tão grande, que o grupo ABBA (o mais importante grupo musical da Suécia), decidiu segurar a estreia de “Dancing Queen”, seu hit mais famoso, para Silvia. A intenção deles era apresentar a música foi na noite de 18 de junho de 1976, em uma festa pré-casamento de Gustaf e Silvia na Royal Swedish Opera.

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Inclusive, este grande momento da música mundial pode ser visto no vídeo abaixo; Silvia e Carl inclusive, chegam a aparecer nos dez segundos finais, a futura Rainha sorria de orelha a orelha, e o Rei irradiava felicidade, muito mais que muitos reis europeus da época. E logo atrás deles estão os pais de Silvia, nossa Alice brasileira e Walther.

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Confira:

 

Muitos e muitos anos depois, mais precisamente em 1993, para homenagear o 50º aniversário de Silvia, Anni-Frid Lyngstad (a morena/ruiva do ABBA), cantou a música novamente para a rainha.

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Confira:

Revolucionando as tradições reais

Um pouco mais de um ano depois que eles se casaram, nasceu Victoria, a primeira filha do casal em 14 de julho de 1977. Quase dois anos depois, em 13 de maio de 1979, Carl Philip nasceu e em 10 de junho de 1982, Madeleine.

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Pelas regras reais que eram vigentes naquela época, quem deveria ser o primeiro na linha de sucessão para o trono sueco era Carl Philip, já que até então os filhos homens tinham o privilégio de furar a fila, mesmo Victoria sendo a mais velha.

Contudo, Silvia não achava aquilo justo e depois de expor isso ao seu marido, a Coroa Sueca teve a consideração de alterar a lei. Assim, em 1º de janeiro de 1980 foi anunciada a aprovação do Ato Sueco de Sucessão, uma reforma constitucional definindo que a primeira posição na linha de sucessão ao trono da Suécia é de quem nascer primeiro, não importando o gênero.

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Inclusive, a Suécia foi a primeira monarquia a adotar este sistema. Para se ter ideia, o Reino Unido só oficializou algo semelhante em 2013.

Deste modo, a princesa Victoria tornou-se a primeira Princesa Herdeira da Suécia. A revolução na monarquia uma mãozinha do Brasil. Quanto orgulho!

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Atuante em causas de saúde

Aproveitando sua posição de rainha consorte, Silvia atua em causas ligadas à saúde na Suécia e no mundo. Desde 1994, trabalha com a OMS (Organização Mundial da Saúde), em ações internacionais.

Também cofundou a World Childhood Foundation em 1999, e se envolveu na criação do Global Child Forum, em 2009.

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Sua maior ligação contudo, é com o tratamento de demência na terceira idade. Em 1996, fundou a Silviahemmet, uma iniciativa de educação e orientação de profissionais da saúde, para poderem lidar com pessoas que sofrem de demência, além de investimento em estudos e pesquisas sobre o assunto.

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Incrível não é mesmo? Quem diria que a família real sueca não só tivesse DNA brasileiro como também uma grande influência na história.

 

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